25/04/2011

Benzedeiras e Guardiãs

As rezadeiras usam

Águas da chuva e do rio

Curam as dores do corpo

Cisco no olho, espinhela caída


As benzedeiras vão

Com fé na oração

Curando nossas feridas

Como obaluaê


As rezadeiras quebram

Quebranto, mal olhado

Males que vem dos ares

Nervos torcidos, ventres virados


As benzedeiras são

As estrelas das manhãs

As nossas anciãs

Nanás buruguêis


Afastam a inveja

E o mal olhado

Com suas forças

Com suas crenças

Com suas mentes sãs

As rezadeiras são

As nossas guardiãs

Por dias, noites, manhãs

Nanás




Esta canção é uma oração

Para as benzedeiras

Do coração mando este som

Para as rezadeiras


As rezadeiras são

As nossas guardiãs

Por dias, noites, manhãs

Nanás

(Martinho da Vila)
 
Está é uma homenagem a todas as nossas ancestrais de sangue ou da Terra, aquelas que se foram e aquelas que continuam por aqui, com seus galhinhos na mão, suas rezas e muito amor no coração!
Que possamos nós sermos também benzedeiras, rezadeiras, curandeiras, pelo amor de todos e pelo amor à Terra.
Por elas e por nós...
Vamos rezar? Vamos tornar bento?
Basta querer...
Basta se doar...
 
Participe dos nosso Círculo de cura, oração e benzedura!
 
Um abraço apertado com cheiro de arruda e ervas...
Aha, Ahow, Amém, Axé...
Gratidão!
 

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