As rezadeiras usam
Águas da chuva e do rio
Curam as dores do corpo
Cisco no olho, espinhela caída
As benzedeiras vão
Com fé na oração
Curando nossas feridas
Como obaluaê
As rezadeiras quebram
Quebranto, mal olhado
Males que vem dos ares
Nervos torcidos, ventres virados
As benzedeiras são
As estrelas das manhãs
As nossas anciãs
Nanás buruguêis
Afastam a inveja
E o mal olhado
Com suas forças
Com suas crenças
Com suas mentes sãs
As rezadeiras são
As nossas guardiãs
Por dias, noites, manhãs
Nanás
Esta canção é uma oração
Para as benzedeiras
Do coração mando este som
Para as rezadeiras
As rezadeiras são
As nossas guardiãs
Por dias, noites, manhãs
Nanás
(Martinho da Vila)
Está é uma homenagem a todas as nossas ancestrais de sangue ou da Terra, aquelas que se foram e aquelas que continuam por aqui, com seus galhinhos na mão, suas rezas e muito amor no coração!
Que possamos nós sermos também benzedeiras, rezadeiras, curandeiras, pelo amor de todos e pelo amor à Terra.
Por elas e por nós...
Vamos rezar? Vamos tornar bento?
Basta querer...
Basta se doar...
Participe dos nosso Círculo de cura, oração e benzedura!
Um abraço apertado com cheiro de arruda e ervas...
Aha, Ahow, Amém, Axé...
Gratidão!
akalofé óia endeia
ResponderExcluirqual o endereço?
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